sábado, 21 de fevereiro de 2009

[Odeio,] Escuro Reflexo, Amor do Claro [O]

OBS.:
Para ler esse texto deve-se seguir as seguintes regras:
1) Leia normalmente o texto, porém sem ler o que está entre chaves.
2) Ao acabar de ler, leia novamente o texto de baixo para cima lendo o que está nas chaves, para ler o titulo do outro texto leia da direita para esquerda lendo o que está entre chaves.
3) Boa leitura!


[Odeio]
Ao amor que tão pouco respeito tem
Escrevo
Oriundo Ódio do Ópio,
Subscrevo.
Esse que alegria instantânea gera
[Não] Odeio
Aquele que longo prazer tenho,
Amo.
Espelho reflete o que vejo,
Escrevo.
Espelho que imagem vê?
Choro.
Mas paixão salva aquele
Nesse tragédia sinto.

Desordem de morte.

Na escuridão deprecio
Sinto o medo dominar
Sob a luz daquele que um dia fui
Terror, fadiga
Ah! Essa morte de vida
Esse viver por morrer
Como escuro, sombrio vejo
Não enxergo por luz, mas por ausência dela
O esperar de um dia desintegro
O caminhar noturno odeio.
O que vejo, sinto e escuto?
Nada.
O lugar poderia ser branco, verde...
Mas é negro é ausência é medo.
Casta tentativa de esperança
Eu morro.
Morrerei sob as víboras de vida
A qual me doei em temporal espaço
Morrerei.
Não sei se vivo, ou se a cada pouco morro
Desilusão
O mundo que acreditei
Foi-se junto as sanguessugas de virilidade
Só!
Sozinho, sem a graça de apreciação
Morro
Lutar sentido não há, espere...
Morrerá.